Sinopse divulgada: “Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain) investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta”.
Começaria escrevendo “Não sou grande fã de Nolan”, mas me corrijo antes mesmo de escrever, porque eu não tenho ainda parâmetro para assumir qualquer preferência.
Sou fã do “Amnésia”, foi um dos filmes que mais ficaram marcados na minha lembrança quando o vi, no cinema, em 2000. Não vi os Batmans (é uma tarefa que está programada nos meus to-do’s) e odiei com muita força o “A Origem”.
E (assumo), sou da nova leva de fãs incondicionais de Matthew McConaughey pós “True Detective”. =D
Apesar de não ser das maiores fãs de filmes de sci-fi, vejo sempre uma eterna luta entre “é um filme emocional”, “é um puta filme” e o “mas os fatos não são verídicos“. O que concluo dos últimos anos de roteiro desses filmes é que eles nunca são cientificamente xiitas. São filmes que misturam fantasia, com sentimentalismo humano porque afinal de contas, é o que vende. E bem, por mais que eu sempre critique o #mimimi dos filmes, todos os seres humanos são compostos por #mimimi. Imagino que mesmo os super cientistas têm seus momentos. E se não tiverem seus “momentos”, terão egos, que é quase a mesma coisa.
“Interestelar” emociona pela história, principalmente pelas personagens femininas (ao contrário de “Gravidade”, elas passam consistência) e pela “rede” que se forma em torno do tempo e espaço.
Ao final, por mais que pareça demasiadamente esotérico e nada científico, o enredo mostra que estamos sempre todos conectados entre pessoas, espaço, tempo, memórias. E ao final, é isso o que importa.