O conselheiro do crime – Filme

Numa lista sobre os melhores filmes de 2013, certamente “O Conselheiro do Crime” (The Counselor) não pode faltar.

Com roteiro de  Cormac McCarthy (autor das preciosidades “Onde os Fracos Não Têm Vez” e “A Estrada”), o filme conta com um elenco ilustre: Michael Fassbender, Penelope Cruz, Cameron Diaz, Brad Pitt  e Javier Bardem.

De acordo com a sinopse no Filmow: “Um advogado (Michael Fassbender) está prestes a se casar com sua noiva (Penélope Cruz), e decide juntar dinheiro participando de um dos esquemas ilegais organizados por seus clientes. O plano envolve o tráfico de centenas de quilos de droga, no valor de 20 milhões de dólares. Apesar de hesitar no início, ele aceita. Mas a execução do esquema não ocorre como planejado, e logos todos serão visados pelos chefes de um cartel mexicano. Enquanto os outros parceiros têm experiência no crime e sabem como desaparecer, o advogado não sabe como agir, e teme pela segurança de sua noiva. Sem escapatória, este homem perturbado começa a refletir sobre seus atos, tendo que aceitar as consequências brutais de seu envolvimento no crime.”

Talvez pela propaganda pouco explorada esse filme tenha passado meio que batido entre muita gente. Mas é um filme “pesado”, com uma trama muito boa e com uns diálogos tão profundos de tirar o fôlego (especialidade do autor Cormac, afinal!). Difícil de esquecer o diálogo de um dos momentos finais do filme, um telefonema avassalador. Copiei de uma legenda, mas não conferi com o áudio original, então pode ser que tenha algum errinho.

Fiquem com o brilhante telefonema:

Acho que você não entende minha posição.

Ações têm consequências, que criam novos mundos totalmente diferentes.

Quando os corpos estão no deserto, é um certo mundo.

Quando os corpos estão em qualquer lugar, é um mundo diferente.

E todos esses mundos, eles sempre estiveram lá, mas não assim.

Esse é meu conselho.

Não é meu dever falar o que você devia ou não ter feito.

O mundo está esperando você consertar os seus erros e ele é diferente do mundo aonde você cometeu esses erros.

Agora você está em um cruzamento. E você quer escolher, mas não tem alternativa. Apenas há uma aceitável. As escolhas foram feitas há muito tempo.

Não quero ofender, mas refletir geralmente acaba em uma situação onde não se pode ver as coisas da vida.

De qualquer jeito, devemos arrumar um lugar onde possamos nos adaptar com todas as tragédias de nossas vidas. Mas isso é algo muito arriscado.

Conhece o trabalho do Machado? Um grande poeta.

Machado era um professor. Ele se casou com uma linda e jovem garota. Machado a amava. E ela morreu. Então ele se tornou um grande poeta. Machado escreveu cada palavra, cada ponto e cada verso. Ficou uma hora com o que amava.

Porque ao lidar com a dor, as regras normais não se aplicam porque elas excedem o valor da penalidade.

Um homem daria nações para se livrar desta dor e ainda não poderia comprar nada com a dor. Porque a dor é inútil.

Você continua a negar a realidade do mundo em que está.

Você ama sua esposa tanto a ponto de trocar de lugar com ela?

E não digo quando está morrendo, porque assim é fácil.

O que você tem que entender é que a vida não irá voltar atrás.
Você é o mundo, você o criou.

E quando você não existir mais, esse mundo também não irá exisitr mais.

Mas para aqueles que entendem que estão vivendo os últimos dias da sua vida a morte, um curso, um sentido diferente.

A existência da antiga realidade é um conceito que nenhuma resignação pode ser aceita.

E depois todos os belos planos finalmente serão expostos e

revelados.

The Counsellor

It`s Kind of a Funny Story – O filme

Nessa minha fase conseguir se concentrar apenas em filmes leves, tenho descoberto alguns títulos bem legais, como esse que intitula esse post. Passaria completamente batido por mim, se não fosse pela insistência do modo de indicação do Netflix. Obrigada! o/

Parte dessa “recusa ” se dá pelo péssimo título que o filme ganhou em português: De “It’s Kind of a Funny Story” para “Se enlouquecer, não se apaixone”. Você já imagina um desses filmes bobos, cheios de piadas sem graça, com protagonistas tontos. Mas com um pouco de pesquisa, você percebe que se trata de um filme de tamanha sensibilidade que é difícil não se sentir tocado.

É um filme que basicamente retrata as pressões da adolescência, que podem levar à depressão. E por mais que você diga que o adolescente ainda passará por muita coisa “pior” na vida, quem não passa por pressões frequentemente na vida, não?

A simplicidade de Craig (Keir Gilchrist), um menino de 16 anos que entra numa clínica psiquiátrica e diz: “Oi, preciso que vocês me dêem algum remédio, porque estou pensando em me suicidar e se eu sair daqui sem nada, talvez eu me suicide”, mas quer no outro dia continuar sua vida cotidiana como se isso se curasse com um comprimido é “engraçadinha” e diz muito sobre como nossa atual sociedade encara o assunto.

Craig se “interna” na clínica psiquiátrica, mas como não há vagas na seção de adolescentes, ele convive com os adultos em tratamento. E partir dai a história se desenvolve. Cada ser tem um mundo, um problema, uma dificuldade de se relacionar com a sociedade. E quem não tem?

Uma das partes mais bonitas é quando ele sensibiliza um dos pacientes, um árabe, por ninguém ter entendido sua cultura até então. Às vezes as coisas são muito simples, só basta tentar compreender o próximo. E ainda é uma das maiores dificuldades das pessoas.

Vi recentemente que o filme foi baseado num livro, do Ned Vizzini. Devo ler em breve, talvez seja tão bacana quanto o “O lado bom da vida”, que novamente perdeu o brilho do título original que é “Silver Linings Playbook”.

Algo que vale muito na adaptação do livro ao filme é a trilha sonora. Cada música fofa e bem escolhida que se encontra ali, é impossível não tirar um sorriso!

Copiando a Wikipedia, segue a trilha sonora:
Not at My Best – Broken Social Scene
Smash It Up – The Damned
Happy Today – The Wowz
Icarus – White Hinterland
Where You Go – Elden Calder
The Ills – Mayer Hawthorne
Da Rockwilder – Method Man and Redman
Tourist in Your Town – Pink Mountaintops
Where Is My Mind – Maxence Cyrin
Blood – The Middle East
Check Me Out – Little Denise
Habina – Rachid Taha
Major Label Debut (Fast) – Broken Social Scene
Sweet Number One – Broken Social Scene
Intro – The XX

Mas claro, tenho que citar que um dos melhores momentos do filme e um dos melhores momentos dos filmes dos últimos tempos é essa adaptação para “Under Pressure” que você pode ver aqui. Uma das melhores coisas que vi ultimamente e que se encaixa de forma perfeita com todo o roteiro e essência do filme. Gaste uns minutos para ver:

365-25 – SP

Provavelmente eu precisaria de um milhão de palavras pra descrever o que é a cidade de São Paulo.
É um ser próprio, dotado de grandes forças que move o mundo de milhões de pessoas. É amor e ódio, é o belo e o feio… é o sinônimo e o antônimo de muita coisa.

Eu não conseguiria viver longe disso aqui. É tudo o que eu sei!

E aproveitando o aniversário dessa linda cidade, gostaria de mostrar algumas fotos que eu fiz recentemente e que eu acredito que tenha muito a ver com esse gigante!

Na semana passada, tive a oportunidade de visitar o Jockey Club de São Paulo e foi uma experiência maravilhosa, daquelas que dá uma sensação de “mundo à parte”. O lugar, as pessoas, os ritos, são uma experiência única para quem quer conhecer um pouco mais sobre a vida. Infelizmente não poderíamos fazer fotos dentro da sala de apostas, mas fiquei me coçando para fazer um ensaio ali… é tanto sentimento ali junto, que é difícil de descrever!

Abaixo estão algumas fotos, mas há outras aqui. Acesse!

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Se você quer sair um pouco do agito da grande cidade, conhecer um pouco da história de São Paulo e não gastar muito dinheiro, recomendo que você faça uma visita à Vila de Paranapiacaba.

E se não estiver nessas condições, recomendo também. Aliás, recomendo que todo ser humano visite a vila. Ela é linda, amistosa, agradável de se andar enquanto se bate um bom papo.

A Vila é um distrito do município de Santo André e é possível chegar de carro e de trem. A estação mais próxima é a de Rio Grande da Serra, onde há ônibus intermunicipais que te levarão até lá.

Aproveite para fazer as trilhas, conhecer as cachoeiras e não deixe de conhecer o Museu Ferroviário Funicular, onde você poderá até tirar foto num cenário antigo e ficar elegante. ;-)

prp

Veja algumas outras fotos da bela Vila aqui!

365-17 – 13 razões INEGÁVEIS pelas quais Morrissey é o homem vivo mais sexy

O site gringo BuzzFeed publicou hoje, uma lista de 13 razões INEGÁVEIS pelas quais Morrissey é o homem vivo mais sexy.

Ai, ai. <3
Ai, ai. <3

Acompanhem comigo logo abaixo:

  1. Primeiro, basta olhar para essas sobrancelhas majestosas.
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  2. E você já viu ele sem camisa? Senhor, tem piedade.
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  3. Ele parece um anjo quando ele ri.
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  4. E às vezes quando ele fica todo ousado, ​​que particularmente é de derreter o coração.
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  5. Ele sempre é, “Oh, *ESSE* cabelo perfeito? Não se preocupe com isso.”
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  6. Ele é ainda mais fofo do que seus melhores amigos, ou seja, todo o reino animal
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  7. Ele é ainda melhor de óculos do que qualquer outro na história da existência
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  8. Veja com olhos de desenho animado de coraçãozinho como ele valoriza a literatura como só um gênio astuto que ele é.
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  9. Você sabe como ele fica dançando!
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  10. E aprecia o esplendor da horticultura (especialmente enquanto dança)
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  11. Olha como ele é lindo enquanto olha para o além!
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  12. A língua do Morrissey = Limite do “Não seguro para o trabalho”
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  13. E ele é a única pessoa que poderia tirar o brilho de David Bowie.
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Veja o artigo original aqui.

365-10 ou as 20 mil maneiras de se destruir um iPod

Steven Wilson é um cara polêmico. E não menos ou mais subestimado por isso, algo que poucas pessoas conseguem.

Geralmente, quando um artista tem algumas, digamos, obsessões, ele acaba sendo “condenado” por isso pela sociedade. É o caso do Dave Mustaine ou Axl Rose, só para dar exemplos rápidos, que provavelmente você se lembrará!

Tio Wilson tem umas panes estranhas e as pessoas só comentam dos fatos. Gênio! Só pode ser um gênio!

Uma das suas “peculiaridades” é o seu discurso sobre baixar música digital na internet e ouvi-las confortavelmente no seu iPod. A neura é tão grande, que em um documentário lançado junto com um de seus trabalhos, ele inclui algumas maneiras de destruir iPods. É sério, ele criou uma obsessão por fazer migalhas dos pequenos objetos!

Vejam só, nos links: Primeira maneira, segunda maneira, terceira maneira, quarta maneira, quinta maneira, sexta maneira… e por ai vai.

Ufa! Até eu me cansei! rs

Mas que o cara é um mestre no que faz, ninguém duvida! Em abril do ano passado algumas pessoas puderam presenciar o show deles e foi um dos mais lindos que já vi. E não, ele não destrói iPods no palco. Ainda bem.

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Dois ingressos de shows. 1996 e 2012. “Spiritchaser” e “Anastasis”. São Paulo e Buenos Aires. A mesma paixão: DEAD CAN DANCE. Uma só pessoa: a mesma Edi.

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“Mesma” entre boas aspas. Todos nós mudamos imensamente ao longo de um ano, imagine num intervalo de 16 ciclos. Pare pra pensar em quantas pessoas de 16 anos você conhece e pense que nesse intervalo, houve uma vida entre esses dois ingressos.

1996, São Paulo, no Olympia, turnê o cd “Spiritchaser”. Uma casa de shows que deixou saudades por aqui. Eu tinha 18 anos, é até gostoso de lembrar. 1996 foi um dos anos mais importantes da minha vida, onde houve uma clara “metamorfose” na minha vida. E eu tinha conhecido o Dead Can Dance pouco tempo antes, quando uma amiga de um ex-namorado me indicou o documentário “Baraka“, do Ron Fricke e eu amei a trilha sonora e fui ver do que se tratava. Naquela época não era como hoje, que é só digitar num browser qualquer e se consegue a discografia inteira de uma banda. Aliás, nem internet eu tinha. Nosso único acesso à música era através da Galeria do Rock, no centro da cidade e muitas fitas K7 pra se conseguir conhecer músicas novas. E tratei de fazer minha coleção do Dead Can Dance rapidinho, com a pouca informação que circulava na época e com meu pouco salário de adolescente. Dia do show: um dos dias mais lindos da minha vida e esse foi o melhor show que vi.  Aquela turnê era perfeita e era parecida com a fita VHS que eu tinha e via repetidas vezes. Eu não tinha ido a muitos shows, então sempre era aquela magia de se ver alguém que você gosta da música ali na sua frente.

2012, Buenos Aires, no Teatro Vorterix, turnê do cd “Anastasis”. Agora, com 34 anos, também num ano que me transformou em muitos aspectos. Foi a minha primeira viagem internacional, devidamente com um toque de magia por acompanhar dois amigos mega especiais. O show da Argentina foi meu 51º show no ano de 2012, devido a muitas coberturas para portais de música que tenho feito. Eu adquiri o cd “Anastasis” na pré-venda, um mês antes do lançamento, direto da loja virtual europeia do grupo e veio numa caixa linda, cheia de mimos para o fã. Rolou uma ansiedade de alguns meses quando a banda anunciou uma turnê mundial, mas para infelicidade dos brasileiros, nosso país ficou de fora. Após um tempo meio depressiva, surgiu uma oportunidade para vê-los na Argentina e não pensei nem meia vez: fui para um outro país ver uma das minhas bandas favoritas. Era um reencontro para lá de especial: Novamente, os vi de pertinho com a minha melhor-amiga-alma-gêmea, como da outra vez. Novamente, um dos  dias mais lindos da minha vida, embora o show de 1996 tenha sido melhor. E tive a oportunidade de fotografar, o que para mim é muito importante. Aqui vocês podem ver as fotos do show. Aqui eu comentei um pouquinho sobre como foi a viagem para Buenos Aires.

Às vezes a vida te dá uma única chance de viver um momento especial. Às vezes, você tem duas chances. Aproveite todas elas. E um ótimo início de 2013 para todos!

Obs.: Post originalmente publicado no Trem dos 7.

Zumbis, zumbis

E para quem aproveitou o feriado em São Paulo, o clima colaborou conosco e nos deu um dia ameno, sem chuva, sem calor.
Quem foi à Zombie Walk, encontrou a Praça do Patriarca cheia, como nunca antes, com zumbis e todo tipo de criatura morta-viva.

Até o Canal Fox aproveitou para fazer uma ação divulgando o seriado The Walking Dead, com passeata e à caráter.

Tudo com muita diversão, muito senso de humor, muita maquiagem e claro, muito sangue!

Alguns zumbis até aproveitaram para dançar… havia um grupo dançando rockabilly e houve um flash-mob de dança vintage, o shim sham, durante a passeata.

Perdeu? Vejam algumas imagens aqui!

(Obs.: Originalmente publicado no Trem dos 7)

Os Gonzagas

É discrepante a “fronteira” não admitida que separa o norte e o sul do nosso país. É triste, é revoltante.
Estamos todos sob a mesma bandeira de “Ordem e Progresso“, mas é só dizer a sigla que vem após o “SSP” que consta em seu RG, que as diferenças começam. O sul não entende o norte. O norte é humilhado e menosprezado todos os dias, mas ainda assim resiste bravamente!

Isso é notório em “Gonzaga – De pai para filho“, que estreiou nos cinemas do Brasil na última sexta-feira, 26.
Com direção de Breno Silveira (conhecido principalmente por “Dois filhos de Francisco“), o filme narra a relação mal sucedida entre pai e filho, que se acertaram perto do final de suas vidas. Sem muitos detalhes oportunistas, sem muito apelo emocional, o roteiro do filme faz parecer que realmente a história chega muito perto de ser a original.

Lidar com mitos de uma cultura não é uma tarefa fácil. Principalmente da parte de Gonzagão, que é considerado o “símbolo do nordeste“. Desde pequena eu ouço muitas histórias a seu respeito, contadas pela minha mãe. Sua lenda está bem enraizada no nordeste do nosso país. Por isso, creio que muita gente “do sul” (como Gonzagão mesmo nos chamava) pode achar estranho ou parecer parte de uma realidade totalmente diferente. E por isso que convido a todos a assistir esse filme. Mas assistam sem preconceito. Assistam, como parte de uma história de nosso país.

 

Obs.: Publicado originalmente em Trem dos 7.

Sobre “Deus da Carnificina”

“Deus da carnificina”, último filme do conceituado diretor Roman Polanski, estreiou em nossas telas de cinema recentemente. Adaptando uma peça teatral da francesa Yasmina Reza, esse tem sido um filme polêmico nos últimos dias: A divisão das opiniões é um tema frequente nos sites de crítica de cinema.

Sem entrar no mérito crítico do filme, aqui vamos falar exclusivamente de seu argumento. Um excelente argumento, diga-se de passagem!

Na cidade de Nova Iorque, dois casais se encontram para falar sobre um fato ocorrido entre seus respectivos filhos. O primeiro casal é formado por Nancy e Alan (Kate Winslet e Cristoph Waltz), que vai ao apartamento do casal Penelope e Michael (Jodie Foster e John C. Reilly). É nesse contexto que se passa o filme: um apartamento como cenário de discussão de uma briga corriqueira entre crianças.

A princípio, os pais tentam resolver o assunto dentro das normas sociais e morais cabíveis, mas logo nos primeiros minutos do filme, a conversa começa a tomar outros níveis. Como algo bem comum da nossa sociedade, os pais começam a “sentir as dores” dos filhos, dentro de um “conflito” completamente normal no comportamento das crianças. Ai é que começa o filme! Os argumentos apresentados pelos pais, ora cabíveis, ora completamente dotados da típica “picuinha humana”, torna as quase duas horas de filme baseadas nesse argumento.

 

Em alguns momentos, os casais quase se acertam, mas sempre alguém resolve comentar “algo” no final da conversa que faz conflito ressurgir, cada vez numa proporção maior. E naquela sala de apartamento, os casais vão se degladiando numa luta psicológica infinita, as máscaras caem e aparece o que de fato somos: seres mesquinhos e egoístas.

O filme é um perfeito retrato do que somos nós! Somos mesquinhos, egoístas e nos recusamos a ver os fatos como são.
Poderíamos passar horas debatendo o filme no contexto psicológico, moral, emocional, filosófico ou em qualquer outra área de estudo do comportamento humano. Aconselho a todos que assistam esse filme! Mas assistam com a mente aberta, é uma diversão garantida e não há como você não se identificar com todos os personagens. Afinal de contas, como dizem por ai: “Quem nunca???”

Obs.: Postado anteriormente em Trem dos 7